Submissão de trabalho



NORMAS PARA O RESUMO


1. Título (negrito e centralizado);

2. Nome completo do autor (alinhar à direita);   

 Nome completo do Orientador (requisito apenas para graduandos):  deverá aparecer na linha abaixo e alinhado à direita;   (As propostas de resumos deverão ter obrigatoriamente orientação de um professor)

3. Após o nome completo do autor, colocar entre parênteses a sigla da instituição a que pertence e, siga o mesmo procedimento para o orientador;

4. O endereço eletrônico (alinhar à direita) deve ser apresentado na linha abaixo do nome do autor;

5. Texto do resumo: mínimo de 100 e máximo de 250 palavras; parágrafo único; entrelinhas simples; alinhamento justificado e fonte em tamanho 12 (Arial);

6. Logo abaixo do resumo, escrever “Palavras-chave” e indicar três palavras-chave; as mesmas devem ser separadas por ponto.

7. As propostas deverão ser editadas em uma versão recente do Word for Windows.

8. Cada trabalho deverá apresentar um único autor e um único orientador.

9. Um modelo de resumo segue no final destas normas.



 Observações gerais


1. As propostas de resumos que não estiverem em conformidade com as normas descritas acima, e que não apresentarem uma correção ortográfica adequada, serão imediatamente recusadas.
2. O tempo de apresentação das comunicações orais será de 20 minutos, acrescidos de mais 10 minutos para debate.
3. Todos os inscritos no evento (Ouvinte ou com Apresentação de Trabalho) receberão o Caderno de Resumos (Publicação em PDF).




                                                     MODELO


“É POSSÍVEL O PRAZER?”: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA
METAPSICOLOGIA FREUDIANA

Eberth Eleutério dos Santos (UFCG)
ebertsam@yahoo.com.br
Obs: (Inserir o nome do orientador segui da sigla da instituição) 

Esta comunicação parte de uma pergunta aparentemente trivial: “É possível o prazer?”. Nosso intuito é gerar um momento de reflexão acerca de alguns aspectos metapsicológicos envolvendo a teoria freudiana do mental, que estão diretamente vinculados àquilo que chamamos comumente de sensação consciente do prazer. Partiremos da concepção metapsicológica da série qualitativa prazer-desprazer, na forma como ela nos é apresentada no texto póstumo Projeto de uma psicologia (Freud, 1895/1950). Descortinaremos, então, o surgimento do Princípio de Prazer como lei fundamental do aparelho psíquico freudiano, na forma do Princípio de Inércia Neurônica e em sua variante, o Princípio de Constância. A partir daí indicaremos como Freud, em seu polêmico Além do Princípio de Prazer (1920),retoma antigas formulações do Projeto, no sentido de destronar, por assim dizer, o até então hegemônico Princípio de Prazer. Neste texto de 1920, Freud especula acerca de uma tendência ainda mais fundamental, impulsionando todas as organizações biológicas e funcionando de maneira independente da busca pelo prazer. Como resultado dessas reflexões, sinalizaremos para a impossibilidade econômica do prazer, o que nos levará para uma resposta negativa à pergunta que motivou nossas reflexões até aqui. Por fim, concluímos que a assim denominada virada teórica freudiana apresenta uma postura pessimista em relação ao prazer,postura esta que pode, assumida as devidas proporções, estar de acordo com o pensamento de Schopenhauer e do jovem Nietzsche.

Palavras-Chave: Freud. Princípio do Prazer. Metapsicologia freudiana.